Em 2024, a IPAF apresentou seu primeiro Relatório de Segurança Global digital, fazendo a transição do formato PDF tradicional para download para uma versão on-line mais interativa e acessível. A versão digital provou ser um grande sucesso e superou facilmente nossa meta esperada de 4.500 visualizações. Em abril de 2025, já registramos 8.503 visualizações de 109 países.

O Relatório Global de Segurança de 2024 foi selecionado para dois prêmios de prestígio:

Na segunda edição digital do Relatório de Segurança Global, analisamos os dados de acidentes de 2024. Os dados são coletados sobre Plataformas de Trabalho Elevatórias Móveis ( PEMT/PTA), Plataformas de Trabalho de Escalada em Mastro ( PEMT/PTA) e Elevadores de Construção ( CHs). Os dados do relatório são apenas para incidentes fatais e graves.

Esta publicação de alta qualidade é o resultado dos esforços colaborativos e da experiência compartilhada do Comitê Internacional de Segurança (ISC) e do Departamento Técnico e de Segurança da IPAF. A IPAF gostaria de agradecer aos membros do ISC por seu tempo e esforço na análise de dados anônimos de acidentes e por seu apoio contínuo na criação de outros recursos importantes de segurança da IPAF. Também agradecemos aos nossos membros e pessoas diligentes em todo o mundo que continuam relatando seus acidentes por meio do Portal de Notificação de Acidentes da IPAF ou anonimamente.

Declaração introdutória de Alana Paterson, Presidente do Comitê Internacional de Segurança da IPAF e Chefe de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Taylor Woodrow:

Ao terminar meu mandato de dois anos como presidente do Comitê Internacional de Segurança da IPAF e publicarmos o Relatório de Segurança Global deste ano, acho que é um momento adequado para refletir. Com mais de 20 anos de experiência em saúde e segurança na construção e engenharia – vários desses anos focados especificamente em acesso aéreo, testemunhei uma evolução significativa na forma como abordamos o trabalho em altura e a segurança dos equipamentos.

O acesso aéreo continua a ser um dos métodos mais seguros e eficientes para trabalho em altura. No entanto, ainda vemos incidentes graves e, às vezes, trágicos em todo o mundo. Eles servem como um lembrete gritante de por que o trabalho da IPAF e de seus comitês é tão vital. Os dados coletados por meio do Portal de Comunicação de Acidentes da IPAF não apenas informam este relatório, mas também orientam o foco de nossos esforços coletivos, seja no desenvolvimento de documentos de orientação, palestras, inovações técnicas, padrões de contratação ou outros.

Uma das áreas mais impactantes deste trabalho é a formação/treinamento. A equipe de Treinamento/Formação da IPAF, apoiada pelo Comitê de Treinamento/Formação, fez grandes avanços na atualização dos cursos existentes e no lançamento de novos cursos, garantindo que eles sejam acessíveis em vários idiomas para atingir um público verdadeiramente global.

Embora a formação de operadores e técnicos continue sendo a base, peço que os responsáveis por colocar as pessoas para trabalhar, como empregadores, gerentes e supervisores, reflitam sobre suas próprias necessidades de treinamento/formação. Cursos como PEMPs/PTAs para Supervisores ou Encarregados de Obra e seus equivalentes internacionais estão disponíveis há anos, no entanto, a adesão continua menor do que deveria. Aqueles que concluíram o curso frequentemente destacam seu valor em aprofundar a compreensão da segurança de PEMT/PTA. Da mesma forma, o novo curso de Hoists e Mast climbers para Gerentes recebeu um feedback excelente – um dos meus colegas recentemente o descreveu como “extremamente benéfico.”

Portanto, deixo-vos com dois apelos à ação:

1. Relate todos os incidentes com PEMT/PTA, por menores que sejam, através do Portal IPAF ou do aplicativo ePAL. Estes dados são fundamentais para a nossa missão.
2. Invista em competência, não apenas para operadores, mas para todos envolvidos no planejamento e supervisão do trabalho em altura.

Juntos, podemos continuar a elevar o padrão de segurança no acesso aéreo e proteger aqueles que dependem deste equipamento todos os dias.

A IPAF começou a coletar dados globais de acidentes em 2012 e, desde então, temos visto um aumento constante no número de relatosenviados ano a ano. Esse aumento reflete o crescente reconhecimento do setor sobre o valor dos relatórios de acidentes para facilitar a produção de novos materiais e cursos de treinamento pela IPAF, recursos técnicos e de segurança e campanhas anuais de segurança para melhorar a segurança do acesso aéreo em todo o mundo. 

O Relatório de Segurança Global deste ano se concentra em dados de lesões fatais e graves de 2024*. Embora o número de incidentes relatados tenha diminuído ligeiramente (170 relatos em 2024 em comparação com 201 em 2023), uma redução significativa nas mortes foi registrada (100 em 2024, contra 135 em 2023). 

A IPAF busca continuamente penetrar em novos mercados, setores e regiões para entender e oferecer soluções para reduzir incidentes e acidentes envolvendo equipamentos de acesso aéreo. De acordo com essa meta, esperaríamos ver um aumento no número de relatos de acidentes de uma gama mais ampla de países. No entanto, o número permaneceu o mesmo — em 2023, recebemos relatos de 26 países e, em 2024, recebemos relatos de 26 países. 

Em 2024, pouco mais da metade de todos os relatos tiveram origem no Reino Unido (Reino Unido), seguido pelos Emirados Árabes Unidos (EAU) e pelos Estados Unidos da América (EUA). Embora algumas regiões tenham uma cultura sólida de relatórios, há uma lacuna notável nas submissões de outros países ou regiões onde um número maior de relatórios pode ser esperado, especialmente devido ao número de máquinas presentes.

O relatório deste ano se concentra apenas nos dados de acidentes fatais e graves, no entanto, é igualmente importante considerar o número de relatórios de quase acidentes que a IPAF recebe. Em 2024, a IPAF recebeu 368 denúncias de quase erros de 19 países, envolvendo 408 pessoas. Isso se compara a 2023, onde 384 relatos de quase acidentes foram recebidos de 20 países, envolvendo 428 indivíduos.

A IPAF incentiva qualquer pessoa que possua ou use equipamentos de acesso aéreo a relatar acidentes e quase-acidentes, não importa se grandes ou pequenos, pois cada ponto de dados ajuda a criar um quadro mais claro das tendências globais de segurança. Como lembrete, todos os relatos de acidentes são anônimos e confidenciais e a IPAF não compartilha dados de acidentes. A notificação de acidentes agora se tornou muito mais fácil com a evolução do aplicativo IPAF ePal. 

A análise de acidentes revelou que a maioria dos incidentes ocorreu em locais de obras, seguidos pelos setores de arboricultura e eletricidade. Os locais de obras podem ser locais movimentados, com muitas peças diferentes de equipamentos de acesso aéreo trabalhando simultaneamente na mesma área, o que pode ser responsável pelo alto número de relatos de acidentes.

A análise dos tipos mais comuns de equipamentos de acesso aéreo envolvidos em incidentes revelou que, novamente, 1b (veículo), depois 3a e 3b foram os mais comuns em acidentes. 1b (veículos) inclui plataformas montadas em veículos, por exemplo, equipamentos montados em caminhões e furgões, que estão se tornando cada vez mais populares como meio de realizar trabalhos temporários em altura.

O Relatório de Segurança Global de 2025 reflete o compromisso contínuo da IPAF em fornecer dados de acidentes claros e confiáveis para o setor de acesso aéreo. Esperamos que o relatório deste ano seja tão impactante quanto o anterior, contribuindo ainda mais para reduzir acidentes envolvendo equipamentos de acesso aéreo em todo o mundo.

Em conclusão, o Relatório de Segurança Global de 2025 ressalta o compromisso da IPAF com a comunicação transparente e anônima de acidentes e com o avanço dos padrões de segurança no setor de acesso aéreo. Por meio de esforços colaborativos e abordagens pioneiras, a IPAF continua totalmente comprometida com nossa missão de reduzir incidentes e promover a notificação de acidentes, pois isso facilita a IPAF na decisão sobre campanhas de segurança e orientação técnica em escala global, ajudando trabalhadores do setor de acesso motorizado a voltarem para casa com suas famílias e entes queridos.

*Os dados estão corretos à data de elaboração do Relatório de Segurança Global.

Definição da IPAF de eletrocussão e choque elétrico:

Choque elétrico 

1. Quando uma pessoa entra em contato com uma fonte de energia elétrica, a energia elétrica flui por uma parte do corpo causando um choque. 

Eletrocussão

1. Uma pessoa morreu por causa do contato com a eletricidade.

Trabalhar perto de linhas elétricas energizadas representa riscos significativos à saúde e à segurança quando não é controlado adequadamente. Incidentes de eletrocussão ou choque elétrico podem levar à morte ou ferimentos graves. As linhas de transporte e distribuição de energia podem causar eletrocussão por contato direto ou por arco elétrico, sendo que as linhas de maior tensão aumentam o risco. No entanto, é importante entender que os riscos de eletrocussão e choque elétrico são igualmente prováveis em linhas de baixa tensão. 

Em geral, consideramos que as linhas elétricas são aéreas e, na maioria das vezes, elas são. No entanto, é uma questão de perspectiva e depende de onde a plataforma está posicionada. Às vezes, as linhas elétricas podem estar embaixo ou adjacentes à plataforma da PEMT/PTA ou escondidas por árvores e vegetação.

Os incidentes de contato ou arco elétrico em PEMT/PTA têm um alto índice de fatalidade, o que significa que a maioria dos incidentes quase sempre termina em fatalidades. 

Em 2024, observamos uma tendência semelhante de incidentes em comparação com 2023. Os EUA enviaram o maior número de relatos, principalmente devido à infraestrutura da linha de energia elétrica, ao grande volume de equipamentos de acesso aéreo no país e a um sólido sistema de relatórios por meio da Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA).

Incidentes envolvendo eletrocussões/choques podem ser evitados com um planejamento adequado. Se houver fontes elétricas nas proximidades do local de trabalho, uma avaliação de risco precisa considerar o seguinte (essa lista não é exaustiva):

• Avaliação prévia das condições do local e identificação das localizações específicas das linhas elétricas aéreas e subterrâneas (em alguns países, existem aplicativos disponíveis para isso).
• Contato com outras empresas que possam estar trabalhando no local ao mesmo tempo.
• Uso de imagens de satélite para determinar as rotas de acesso e saída.
• Marcação/sinalização de fontes elétricas.
• Uso de dispositivos de detecção elétrica que podem detectar campos elétricos.
• Sinalização e zonas de exclusão adequadas.
• Equipamentos especializados, como Dispositivos Aéreos Isolados (IAD) PEMT/PTA.
• Observadores treinados/formados e com certificação aceite pelas autoridades de fornecimento de energia.
• Operadores de PEMT/PTA treinados/formados e familiarizados.
• Entrega de instruções sobre os perigos de trabalhar próximo a linhas elétricas.
• Meios de acionar o alarme.
• Sistemas de comunicação.
• Procedimentos de emergência e planos de resgate.
• EPI adequado com recursos de proteção elétrica.

Análise de eletrocussões e incidentes de choque elétrico — 2024 

• Uma redução de 31% nos relatórios de eletrocussão e choque elétrico, com 27 incidentes registrados em 2024 em comparação com 39 em 2023.
• Uma redução de 33% nas mortes, com 20 mortes relatadas em comparação com 30 em 2023.
• Uma redução de 30% nas pessoas envolvidas (31 pessoas), em comparação com 42 em 2023.
• Os relatórios vieram de 7 países, sendo que os EUA responderam por 70% de todos os incidentes, seguidos pela Espanha e pela França.
• O setor da arboricultura foi o setor mais afetado em 2024, com 8 mortes e 1 ferimento grave (29%). Isto foi seguido pelo setor elétrico (22,6%) e pelo setor de construção (22,6%).
• 52% dos incidentes envolveram uma PEMT/PTA 1b (montada em veículo), principalmente devido ao seu uso generalizado na arboricultura. As PEMTs/PTAs 3b representaram 29%.
• Estradas e rodovias foram os locais mais comuns de incidentes de eletrocussão e choque elétrico em 2022, 2023 e 2024.

Campanha de Segurança Global 2023

A Campanha de Segurança Global da IPAF de 2023 foi intitulada “Alta Tensão!” A campanha foi apoiada por várias publicações relacionadas ao uso seguro de PEMT/PTA nas proximidades de linhas elétricas. 

Recursos:

Alta tensão! | IPAF

Definição da IPAF de quedas da plataforma:

1. Pessoa(s) caiu(ram) da plataforma de trabalho.
2. A(s) pessoa(s) caiu(ram) de outra estrutura (telhado, árvore) logo após sair da plataforma de trabalho.
3. Uma ou mais pessoas foram ejectadas da plataforma de trabalho devido ao movimento de uma PEMT/PTA. Isto inclui a deslocação da PEMT/PTA e a catapulta após a PEMT/PTA ter ficado presa.

Desde que a IPAF começou a coletar dados globais de acidentes em 2012, as quedas da plataforma têm sido consistentemente classificadas entre os cinco tipos mais comuns de incidentes envolvendo equipamentos de acesso aéreo. Apesar das campanhas de segurança, orientação e treinamento/formação contínuas, esses incidentes continuam ocorrendo ano após ano — muitas vezes com consequências trágicas.

A IPAF recomenda nunca usar atalhos e sempre seguir os procedimentos de trabalho seguro de acordo com seu sistema seguro de trabalho e avaliação de riscos. O não cumprimento dessas medidas de segurança pode aumentar o risco de quedas da plataforma. 

As quedas de altura são totalmente evitáveis com o planejamento, o equipamento de proteção individual contra quedas (EPI) e o comportamento corretos. O setor deve continuar pressionando por padrões mais elevados, maior responsabilidade e uma cultura em que a segurança nunca seja comprometida.

Formas de reduzir o risco de quedas da plataforma

O trabalho em altura é uma atividade de alto risco e precisa ser planejado e executado com segurança. O planejamento eficaz inclui:

• As avaliações de risco são realizadas por pessoal competente que pode identificar os perigos e usar as medidas de controle adequadas.
• O desenvolvimento de um Sistema de Trabalho Seguro (SSoW) que seja compreendido por todos os envolvidos na tarefa de trabalho em altura.
• Seleção do equipamento mais adequado - em caso de dúvida, deve-se sempre recorrer a pesquisas profissionais no local. Muitos membros da IPAF oferecem levantamentos profissionais no local; utilize este link para encontrar um provedor. no Diretório de Membros | IPAF.
• Monitoramento do trabalho em altura por observadores ou pessoal de resgate em solo nomeado qque tenha se familiarizado com os controles de solo da PEMT/PTA e com o sistema de descida auxiliar/de emergência.
• Contestar comportamentos inseguros, como ficar em cima de guarda-corpos ou não usar o Equipamento de Proteção Individual contra Quedas (EPI) em PEMT/PTAs do tipo lança.
• Um plano de resgate documentado que é compreendido por todos os envolvidos na tarefa e ensaiado em intervalos regulares.
• O uso de um arnês de corpo inteiro com um cordão de retenção ajustável e um mosquetão conectado a um ponto de ancoragem aprovado pelo fabricante na plataforma.

Acidentes podem acontecer; no entanto, um planejamento adequado minimiza a probabilidade. 

Os operadores de equipamentos de acesso aéreo geralmente contribuem para esses incidentes devido a: 

• Usar atalhos e não seguir a SSoW acordada.
• Ser complacente, ou seja, ter a atitude de que nada vai dar errado.
• Não usar ou não fixar corretamente o EPI em PEMT/PTA do tipo lança.
• Seleção incorreta da máquina.
• Ultrapassar o guarda-corpo da plataforma, o que pode ser causado pelo posicionamento incorreto da máquina ou pela seleção incorreta da PEMT/PTA.
• Operar a PEMT/PTA a partir da posição de controle no solo para uso normal.

A IPAF recomenda o uso de EPIs em plataformas do tipo lança, principalmente devido ao efeito de catapulta. Há uma probabilidade significativamente menor do efeito catapulta em PEMT/PTAs do tipo vertical, portanto, o uso de EPI será o resultado de uma avaliação de risco específica do trabalho realizada por uma pessoa competente ou se a legislação local exigir EPI em todas as PEMT/PTAs.

Um elevador tipo tesoura é uma plataforma de trabalho projetada para que os ocupantes se movam e andem. No entanto, há vários riscos a serem considerados se o EPI for usado com o talabarte conectado a um ponto de ancoragem aprovado pelo fabricante:

• Talvez o operador não consiga se mover até os quatro cantos da plataforma para verificar visualmente os perigos abaixo deles antes de abaixar a plataforma.
• Se houver vários ocupantes da plataforma, pode haver risco de tropeçar devido ao arrasto dos talabartes no piso da plataforma.
• Se um operador pretende reverter quando estiver na posição elevada e retraída, ele não poderá verificar o ponto cego atrás dele sem desconectar o talabarte.
• Se um operador quiser estender ou retrair a plataforma de extensão, talvez não consiga, pois ela está presa a um ponto de ancoragem.
• Se os ocupantes da plataforma não puderem trabalhar em uma posição segura e acharem necessário se inclinar ou se esticar, eles devem parar de trabalhar imediatamente.

A seleção da PEMT/PTA correta para a tarefa pode reduzir a necessidade de se inclinar ou se esticar demais. Além disso, todos os trabalhadores da plataforma MEWP devem usar EPIs adequados de acordo com a avaliação de risco. 

A IPAF recomenda enfaticamente a realização de uma pesquisa profissional no local para garantir que a PEMT/PTA correta seja selecionada e posicionada com segurança, eliminando a necessidade de se inclinar ou se esticar da plataforma.

As quedas também ocorreram quando as PEMT/PTA sofreram impactos, ficaram presas ou apresentaram falhas mecânicas ou técnicas. Isso destaca a importância crítica de os operadores realizarem uma inspeção completa de pré-uso antes de usar o equipamento ou ao assumir um PEMT/PTA de outro operador.

Análise de incidentes de quedas de plataforma - 2024

• Uma redução de 44% nas quedas da plataforma, com 23 relatos em 2024 envolvendo 26 pessoas. Em 2023, houve 41 denúncias e 33 mortes.
• Uma redução de 39% nas mortes relacionadas a quedas, com 20 mortes relatadas em 2024.
• O gerenciamento de instalações foi responsável pela maior proporção de incidentes (27%), seguido pela construção (19,2%) e pelo trabalho elétrico (15,4%).
• Um aumento de 70% no número de países que relatam acidentes. Os relatórios vieram de 12 países, com os EUA representando 31%, e tanto o Reino Unido quanto a República da Coréia contribuindo com 12%, cada um.
• As quedas ocorreram mais frequentemente de PEMTs 3b (38%), seguidas por veículos montados 1b (27%) e elevadores tipo tesoura 3a (19%).

Campanha de Segurança Global 2022

A Campanha Global de Segurança de 2022 foi “Não caia nessa!” 

A campanha identifica as principais causas de quedas de plataformas e fornece conselhos sobre como evitar os riscos associados. As principais mensagens de segurança são:

Planejamento completo — Realize uma pesquisa/avaliação de risco adequada do local da PEMT/PTA, selecione a máquina correta para a tarefa e use operadores, supervisores e gerentes treinados/formados.

Conheça sua máquina — Os operadores devem ser treinados/formados sobre o tipo de máquina que estão usando e familiarizados com o modelo específico. Os operadores devem avaliar se a máquina é adequada para a tarefa e as condições, e se é adequada em termos de alcance, articulação e capacidade de carga. O conhecimento da máquina inclui se o EPI deve ser usado e, em caso afirmativo, que tipo e como conectá-lo.

Prenda! — Se o EPI for necessário, todos os ocupantes da plataforma devem fixar seus talabartes no ponto de ancoragem correto. Garanta que o movimento dos ocupantes dentro da plataforma seja possível enquanto seus talabartes estiverem conectados e não mova a máquina nem eleve a plataforma até que, e a menos, todos os talabartes dos ocupantes estejam conectados.

Configure e manobre a máquina/plataforma de forma eficaz — Os ocupantes nunca devem precisar se esticar, soltar o EPI, pisar ou subir nos guarda-corpos ou, de outra forma, estender o envelope de trabalho seguro da plataforma. Certifique-se de que as PEMT/PTAs do tipo vertical estejam bem posicionados e reposicionados conforme necessário durante todo o trabalho, para permitir fácil acesso à área de trabalho a ser realizada.

Permaneça dentro da plataforma com o(s) cordão(ões) preso(s) a um ponto de ancoragem aprovado pelo fabricante — Os guarda-corpos da plataforma são o principal método de prevenção de quedas e definem o envelope operacional da máquina que está sendo usada. Sempre fique dentro da plataforma com o mosquetão do cordão preso a um ponto de ancoragem aprovado pelo fabricante. Onde houver exigência de EPI, os ocupantes devem usá-lo. Não saia da plataforma em altura; solte/saia somente após a conclusão do trabalho, quando a máquina estiver em segurança na posição retraída. 

Definição de aprisionamento da IPAF:

O aprisionamento é uma situação em que o operador ou ocupante de um PEMT/PTA fica preso ou esmagado entre os controles do PEMT/PTA ou as grades de proteção da plataforma e um objeto imóvel ou estrutura externa.

A maioria dos incidentes de aprisionamento acontece quando a plataforma está elevada, no entanto, incidentes ainda podem ocorrer quando a plataforma está nna posição retraída/transportada. Os operadores de equipamentos de acesso aéreo e os ocupantes de plataformas precisam permanecer vigilantes e estar sempre cientes do que está acontecendo ao seu redor.

Garantir a segurança dos operadores do PEMT/PTA e dos ocupantes da plataforma é essencial enquanto eles trabalham em altura. O nível de supervisão exigido dependerá da situação específica. Por exemplo, dois pequenos elevadores de tesoura trabalhando na mesma área podem ser monitorados adequadamente por uma pessoa nomeada para o resgate terrestre. No entanto, o mesmo elevador de tesoura ou lança trabalhando em uma área onde não pode ser observado com segurança exigirá um maior nível de monitoramento ou pessoas adicionais de resgate terrestre nomeadas. Os usuários (aqueles que controlam as operações do PEMT/PTA) devem se lembrar de que, quando ocorrem incidentes de aprisionamento, o tempo necessário para que as pessoas se conscientizem e reajam à situação de aprisionamento é fundamental — uma resposta rápida pode ser a diferença entre a vida e a morte, e cada segundo conta.

Maneiras de reduzir o risco de aprisionamento

O que o usuário precisa fazer para minimizar o risco de aprisionamento? Todo trabalho em altura deve ser planejado adequadamente. Parte da fase de planejamento será a conclusão de uma avaliação de risco, analisando a tarefa e o ambiente de trabalho, e também deve incluir a identificação de possíveis áreas de britagem/aprisionamento. Se houver um risco previsível de aprisionamento identificado, as PEMT/PTAs com sistemas de proteção secundários devem ser consideradas.. Os sistemas de proteção secundários estão prontamente disponíveis em PEMT/PTAs do tipo 3b (lanças móveis) e agora estão se tornando disponíveis em PEMT/PTAs do tipo 3a (verticais móveis) em algumas regiões. Se for necessária uma proteção secundária, considere entrar em contato com a locadora do PEMT/PTA ou o fabricante do PEMT/PTA.

Se a proteção secundária estiver instalada no PEMT/PTA, o operador do PEMT/PTA deverá estar familiarizado com o sistema específico instalado. O sistema de proteção secundário também deve fazer parte da inspeção de pré-uso. A IPAF recomenda que as inspeções pré-uso sejam registradas, seja em papel ou digitalmente. Os titulares do aplicativo IPAF ePal podem registrar e compartilhar suas inspeções de pré-uso no aplicativo.

Quais medidas de precaução os operadores do PEMT/PTA devem tomar? Antes de operar, o operador deve avaliar a área de trabalho proposta para identificar possíveis áreas/perigos de britagem. 

Durante a operação, a observação é crucial. O operador deve sempre olhar para cima antes de elevar, olhar ao redor antes de se mover e olhar para baixo antes de abaixar. Manter boas habilidades de observação durante a operação reduz o risco de ocorrência de incidentes.  

Análise de Incidentes de Aprisionamento - 2024

• Um aumento de 75% nos relatos de aprisionamento, com 28 relatos em 2024, em comparação com 16 em 2023.
• Mais de 70% de todos os incidentes de aprisionamento ocorreram na indústria da construção (em 2023 houve 11 incidentes, 68,7%). Isso foi seguido pela atividade de gerenciamento de instalações e aluguel.
• Um aumento de 62% nas mortes por aprisionamento de 2023 a 2024, de 13 em 2023 para 21 em 2024.
• Os relatórios vieram de 11 países, com Hong Kong e os EUA representando, cada um, quase 18%, e a República da Coreia contribuindo com 14%. Em 2023, 9 países relataram.
• Um aumento de 87% no número de pessoas envolvidas, com 28 em 2024, em comparação com 15 em 2023.
• Aprisionamentos ocorreram mais frequentemente em PEMTs/PTAs 3a (54%), seguidos por PEMTs/PTAs 3b (43%).

A definição da IPAF de um tombamento é:

Perda permanente de estabilidade da PEMT/PTA, de tal modo que a PEMT/PTA tenha tombado ou tombado parcialmente. Uma PEMT/PTA parcialmente tombada estará apoiada em uma estrutura externa e não terá todos os pontos de apoio (rodas, estabilizadores).

Os tombamentos foram o tipo de incidente mais comum em 2024, resultando em 11 mortes e 19 feridos graves.

Embora os tombamentos tenham sido responsáveis pelo maior número de incidentes, a taxa de incidentes fatais (FIR) foi menor em comparação com o aprisionamento (28 fatalidades) e as quedas da plataforma (20 fatalidades).

Esses dados de acidentes foram um fator importante que contribuiu para a decisão da IPAF de concentrar a Campanha Global de Segurança de 2025 nos tombamentos - EviteTombamentos! A Segurança Começa no Chão.

Não se trata apenas de um “pico” de incidentes de tombamento envolvendo equipamentos de acesso aéreo; esse tipo de incidente permaneceu proeminente na última década.

Os principais cenários em que foram registrados tombamentos incluem:

• Deslocamento de PEMT/PTAs de lança móvel e verticais móveis em terreno inadequado, seja na posição elevada ou retraída.
• Instalação ou posicionamento de PEMT/PTAs do tipo 1b (incluindo elevadores montados em veículos, reboques e aranhas).
• Deslocamento de PEMT/PTA 1b (sobre esteiras) em terreno irregular com os estabilizadores totalmente retraídos.
• Deslocamento de PEMT/PTA 1b (com esteiras) com esteiras na posição retraída/estreita em terreno irregular.

O planejamento é fundamental para garantir a operação segura de uma PEMT/PTA. Durante a fase de planejamento, uma pessoa competente deve realizar uma avaliação de risco, que deve incluir uma avaliação detalhada das condições do solo onde a PEMT/PTA será deslocada e usada. 

Subestimar a adequação do solo e da superfície para suportar a PEMT/PTA pode levar ao capotamento da PEMT/PTA, resultando potencialmente em ferimentos graves ou morte - não só para os que estão na plataforma, mas também para os que estão nas proximidades. 

Os incidentes anteriores incluíram mortes e ferimentos de membros do público e de outros trabalhadores atingidos por uma PEMT/PTA que tombou. Esses riscos ressaltam a importância do planejamento, da avaliação e da ação preventiva adequados antes da realização de qualquer trabalho em altura.

Análise de Incidentes de Tombamentos – 2024 

• Uma redução de 12,5% nos incidentes de tombamentos relatados, com 21 relatos recebidos, em comparação com 24 relatos em 2023.
• Uma redução de 9% nas pessoas envolvidas em incidentes de capotamento (30 pessoas), em comparação com 33 pessoas em 2023.
• 7 países submeteram relatos, uma redução de 7%. Os EUA foram responsáveis por 58% de todos os incidentes, seguidos pela República da Coreia (13%) e pela Alemanha (13%).
• Uma redução de 56% nas mortes, com 11 mortes relatadas em 2024, em comparação com 25 mortes em 2023.
• O tipo mais comum de PEMT/PTA a sofrer tombamento em 2024 foi o 1b, com pouco mais de 40%. Isso foi seguido por 3a (33%) e 3b com 10%.
• A maioria dos incidentes de tombamento ocorreu no setor da da construção (quase 60%), seguido pelos setores elétrico e de arboricultura, cada um representando 16,7%.  

A Campanha Global de Segurança da IPAF para 2025 (Evite Tombamentos! A Segurança Começa no Chão) é apoiada por várias orientações, incluindo um novo documento de referência. — A Avaliação das Condições do Solo e das Estruturas de Suporte para o Uso Seguro de PEMT/PTAs.

A definição da IPAF de ser atingido por um objeto em queda é:

“Pessoas foram atingidas enquanto estavam na plataforma, por um objeto que caiu sobre elas.” 

As PEMT/PTAs não são equipados com sistemas de proteção aérea, portanto, os ocupantes da plataforma são suscetíveis à queda de objetos de cima. Dado que a velocidade terminal de um objeto em queda é de cerca de 120 mph (193 km/h) no ar, as consequências do impacto no corpo humano podem ser catastróficas. Isso pode causar ferimentos graves ou fatalidades para o (s) ocupante (s) da plataforma ou danos significativos ao equipamento.

Além de se protegerem, os ocupantes da plataforma também devem evitar que ferramentas ou materiais caiam da plataforma e possam ferir as pessoas que trabalham abaixo deles em outros equipamentos ou no nível do solo. Nota: as estatísticas de acidentes mostradas abaixo representam ferimentos graves e fatalidades para os ocupantes da plataforma.

Para minimizar o risco de ser atingido pela queda de objetos, a IPAF recomenda fortemente:

• A avaliação dos riscos indiretos antes de começar a trabalhar.
• O uso de amarras ou talabartes de ferramentas para prender objetos.
• Proteção para a cabeça com uma faixa para o queixo deve ser sempre usada ao usar equipamentos de acesso aéreo.
• Zonas de exclusão claramente definidas com sinalização adequada.

Todos os incidentes envolvendo objetos caídos, quer resultem ou não em ferimentos ou danos, devem ser relatados.

Análise de Incidentes Atingidos pela Queda de Objetos - 2024

• Uma diminuição de 50% nos relatos de incidentes, com 9 relatos recebidos.
• Um aumento de 75% nas fatalidades, com 7 mortes relatadas.
• Um aumento de 86% no número de pessoas envolvidas em incidentes (13 pessoas).
• 4 países submeteram relatos, uma redução de 50% em relação ao ano anterior. Os EUA foram responsáveis por 77% de todos os incidentes (10 relatos), seguidos pela República da Coréia e pelo Brasil (1 relato cada).
• O tipo mais comum de PEMT/PTA envolvido nesse tipo de incidente foi o 3b (lança móvel). Houve 7 relatos no total (quase 54%).
• 69% dos incidentes ocorreram no setor da construção (9 relatos — 5 mortes e 4 ferimentos graves). A arboricultura representou 30% (4 relatos).
• Em resumo, a tendência mais comum para incidentes de queda de objetos é a de pessoas usando PEMT/PTA do tipo 3b em locais de construção. 

Todo trabalho em altura precisa ser planejado e avaliado quanto aos riscos, no entanto, o ambiente de trabalho pode mudar rapidamente, especialmente em canteiros de obras onde há muitas operações simultâneas envolvendo vários tipos de equipamentos. Esteja sempre atento a qualquer trabalho acima da plataforma que possa levar à queda de objetos. 

Os operadores de PEMT/PTA devem avaliar seu ambiente de trabalho antes de começar a trabalhar e durante o turno, para procurar perigos identificáveis. Se houver risco de objetos/materiais caírem de cima, o trabalho não deve começar. Além disso, se houver um risco previsível de queda de objetos durante o trabalho (ou, se ocorrer um incidente), a atividade de trabalho deve ser interrompida e o problema relatado.

A definição da IPAF de mecânica/técnica inoperável é:

• A PEMT/PTA ficou inoperante ou em condições inseguras.
• Inclui componentes desconectados (por exemplo, tampas ou parafusos soltos, rodas se soltando do chassi)
• Inclui falhas hidráulicas.
• Inclui falhas elétricas/de software.

Os equipamentos de acesso aéreo precisam ser mantidos, reparados e inspecionados de acordo com as instruções do fabricante e com as normas de segurança regionais - isso é responsabilidade do proprietário do equipamento, que normalmente é uma empresa de aluguel ou um usuário final. Deixar de manter o equipamento em uma condição segura e utilizável aumenta a probabilidade de falha mecânica ou técnica durante o uso e falha precoce de componentes do equipamento.

O usuário (que, na maioria dos casos, é o locatário do equipamento) também é responsável por garantir que o equipamento seja seguro para uso. Eles devem garantir que o equipamento tenha uma rotina ou exame periódico em dia e que haja evidência da inspeção/exame com o equipamento.

Os exames completos não são realizados pelo operador, mas por uma pessoa competente, que geralmente é um engenheiro/técnico de serviço de uma empresa de aluguel de equipamentos, uma empresa de inspeção terceirizada ou até mesmo o fabricante. Se não for evidente, ou se estiver desatualizado, a máquina deve ser isolada e não deve ser usada.

Os operadores devem sempre realizar uma inspeção pré-uso da máquina de acordo com as instruções do fabricante antes do uso. A IPAF recomenda registrar evidências da inspeção no aplicativo ePal. A realização de uma inspeção antes do uso muitas vezes pode identificar coisas que podem dar errado. Os exemplos incluem: 

• Baixo nível de combustível
• Bateria fraca
• Sinais de vazamento nas linhas hidráulicas
• Equipamento danificado ou com defeito
• Componentes com defeito ou em mau estado. 

Se uma falha for encontrada, ela sempre deve ser relatada e corrigida antes do uso.

Além disso, os operadores devem estar sempre familiarizados com qualquer equipamento que não lhes seja familiar, para que entendam as funções de controle e os dispositivos de segurança. A compreensão das funções de controle e dos dispositivos de segurança minimiza o risco de falha/quebra da máquina, que geralmente ocorre porque os operadores não sabem como a máquina funciona ou porque a configuração está incorreta. 

Análise de Incidentes Mecânicos/Técnicos Inoperável - 2024

• Uma redução de 33% nos relatos de Fatalidades e lesões graves relacionadas a falhas mecânicas ou técnicas em todos os tipos de equipamento de acesso aéreo, com 8 relatos recebidos. Os EUA e a Malásia apresentaram 3 relatos cada.
• Uma redução de 45% nas fatalidades, com 6 mortes relatadas.
• 7 países enviaram relatos, o que representou uma redução de 12,5% em 2023.
• 13 pessoas estiveram envolvidas nesses incidentes: uma redução de quase 32% em relação a 2023.
• O setor de gerenciamento de instalações foi responsável pelo maior número desses incidentes, com pouco mais de 30% dos relatos.
• 64% dos incidentes ocorreram em uma PEMT/PTA 3a (9 relatos), seguidos por PEMT/PTA 1b (veículo) (2 relatos) e 3b (1 relato). 

Os equipamentos de acesso aéreo incluem não apenas as PEMT/PTAs, mas também as Plataformas de Trabalho de Escalada com Mastro (MCWPs) e os Elevadores de Construção (CHs). 

A IPAF continua a registar um crescimento constante na criação de novos Centros de Treinamento/Formação de MCWP e CH, bem como no número de empresas que se tornam membros da IPAF a nível global Essa é uma tendência encorajadora que esperamos que continue nos próximos anos.

Grupos de trabalho

No início deste ano, a IPAF formou um novo Grupo de Trabalho (GT) dedicado ao desenvolvimento de palestras para MCWPs e CHs. O grupo é composto por seis membros de várias regiões do mundo, representando fabricantes e especialistas do setor. 

Atualizações de padrões internacionais

Também houve uma atividade significativa em todo o mundo com revisões das normas internacionais. A IPAF fez parte do GT envolvido nas revisões de:

Padrões australianos 

• Norma australiana AS2550.16 Guindastes - Uso seguro de plataformas de trabalho com mastro
• Norma australiana AS1418.16 Guindastes (incluindo guinchos e guinchos) Plataformas de trabalho de escalada de mastro
• Norma australiana AS2550.7 Guindastes - Uso seguro Guinchos de construção e equipamentos associados
• Norma australiana AS1418.7 Guindastes - (incluindo guinchos e guinchos) Guinchos de construção e equipamentos associados

Padrões britânicos

• O rascunho do Código de Prática BS 7981:2025 Mast Climbing Work Platforms (MCWPS) — Seleção, configuração, instalação, manutenção, exame minucioso e uso seguro — foi aberto para consulta pública (de 20 de março a 20 de maio de 2025). Espera-se que ele seja lançado em novembro de 2025.

Normas Canadenses (CSA) — sem mudanças em 2024

Padrões europeus

• O projeto das plataformas elevatórias EN 1495. Plataformas de trabalho para escalar mastros. Isso já foi concluído e enviado para consulta do CEN

Normas Norte-Americanos:

O American National Standards Institute (ANSI) está em processo de atualização periódica dos seguintes normas:

• O Comitê Principal aprovou a divisão do padrão principal A92.9 em dois - A92.9A para requisitos de projeto e A92.9B para uso seguro/treinamento.
  • A92.9A Projeto, cálculos, requisitos de segurança e métodos de teste para plataformas de trabalho de escalada
  • A92.9B Uso seguro e estabelecimento de conteúdo de treinamento e requisitos administrativos para plataformas de trabalho de escalada em mastro
• A92.10A Projeto, cálculos, requisitos de segurança e métodos de teste para plataformas de transporte
• A92.10B Uso seguro e estabelecimento de conteúdo de treinamento e requisitos administrativos para plataformas de transporte
• A Norma ANSI/ASSE A10.4-2016 abrange diretrizes de segurança para guinchos de pessoal e elevadores de funcionários em locais de construção e demolição. Ele define especificações para a estrutura do elevador, o compartimento do elevador, os materiais, a máquina usada para dirigir e as aterrissagens e zonas de aterrissagem que tornam esses componentes confiáveis ao longo do tempo.
• A Norma ASME B30.23-2022 é a norma de segurança para a construção, instalação, operação, inspeção, teste, manutenção e uso de teleféricos, guindastes, torres, guindastes, ganchos, conectores e lingas usados para levantar, abaixar, segurar ou transportar pessoal.
• ANSI/ASSP A10.5-2020: Requisitos de elevadores de material

Análise de dados de acidentes

Os incidentes registrados com esse tipo de equipamento são relativamente baixos. Isso pode ocorrer porque o número de unidades em operação globalmente é muito menor em comparação com o número de PEMT/PTAs em serviço. No entanto, quando ocorrem incidentes, geralmente podem resultar em várias vítimas, pois os MCWPs e os CHs podem transportar mais pessoas.

• A IPAF recebeu 4 relatórios (fatais e graves), em comparação com 7 relatórios em 2023.
• 3 países relataram incidentes em 2024, em comparação com 5 países em 2023. Esses países eram: Reino Unido, EUA, Suíça.
• Havia 4 pessoas envolvidas nesses incidentes em 2024, o que representa uma redução de 75% em relação a 2023.
• Houve 1 fatalidade em comparação com 10 fatalidades em 2023.
• Todos os incidentes aconteceram no setor da construção.
• 75% dos incidentes aconteceram em um MCWP (3 relatos) e 25% em CHs (1 Relato).
• A principal causa de lesões graves e fatalidades:
  
  - Tombamentos — 1 lesão grave
  - Quedas de altura (não da plataforma) — 1 fatalidade
  - Contato com um objeto ou pessoa - 1 lesão grave
  - Atingido por um objeto em queda - 1 lesão grave

- Reino Unido - 2 relatos
- Os EUA — 1 relatório
- Suíça — 1 relatório